26 de Setembro de 2006
Certo dia num mosteiro, o principal guardião morreu. O Mestre convocou, então, todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. Com muita tranqüilidade, falou :
- Assumirá o posto o primeiro que resolver o problema que vou apresentar.
E então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que todos estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro com uma rosa amarela de extraordinária beleza.
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: um vaso belíssimo, de valor inestimável, com uma maravilhosa flor ao centro. O que representaria ?! O que fazer ?! Qual o enigma ?!
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ... ZAPT ... destruiu tudo com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse :
- Você será o novo Guardião do Castelo.
Fica pra nós, mortais, uma valiosa lição. Não importa qual o problema, nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema.
Que seja uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou, tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido.
Às vezes costumamos carregar a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em nossos corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida.
O passado serve como lição, como experiência, como referência. Serve para ser relembrado e não revivido. As experiências do passado servem, no presente, para construir o seu futuro.
Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora para, então, beber o vinho
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