20 de Setembro de 2006
Foda-se o amor. É, assim mesmo, com todas as letras. Devia até escrever em negrito, itálico, sublinhado. Afinal essa merda, que vêm sempre rodeada de palavras doces, não serve pra nada. Talvez, nem exista.
Já chorei todas as lágrimas do mundo, já cantei todas as músicas do coração, já rezei todas as promessas dos céus. De nada adiantou, continuei aqui em pedaços, coração vazio, latejando, olhos vermelhos.
Um dia já consegui convencer todo mundo que o amor era lindo e importante, que devia ser vivido na plenitude. Acho que convenci até a mim mesmo, só não consegui convencer a quem deveria. Vai ver não é pra ser, vai ver sou mesmo um bobo. Vai ver minha luta é outra, meu tempo já passou.
Das palavras que ouvi e que sumiram noutro instante, já me senti de tudo... são provavelmente os sintomas mais comuns da paixão... e que derrepente não fazem sentido nenhum. Esqueçam tudo que eu disse. Não vale a pena.
Cansei. Desiludido, arrasado, abalado, rebelde, nervoso e estressado. Se o amor existe mesmo, ele que me encontre. Aposto. Deve ter coisa mais interessante que isso lá fora.
Foda-se o amor. Dane-se. Talvez seja possivel viver sem ele.
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