09 de Outubro de 2016
HÓQUEI FEMININO - MUNDIAL 2016 E com muito esforço e sacrifício a Seleção Brasileira de Hóquei Feminino voltou do Chile com o ótimo 9º lugar.
Jogar hóquei no Brasil já é bastante complicado. Falta apoio, incentivo e outras coisas básicas para a prática esportiva. E as coisas ficam ainda piores quando falamos do feminino, onde as limitações do esporte agregam a cultura de uma sociedade machista.
Vale lembrar que para as atletas que estiveram disputando este Mundial, todas tem o hóquei como atividade secundária. Já não existem mais atletas profissionais de hóquei feminino no Brasil. Misturam os treinos com as atividades principais e, embora sejam bastante dedicadas, não tem como priorizar o hóquei em detrimento com nada.
Para quem não viu os jogos, não faltou entrega: muitas vezes deixaram a pista machucadas e esgotadas. Infelizmente, em alguns jogos, não puderam fazer frente aos grandes nomes do hóquei mundial: Argentina e Itália.
De qualquer forma, elas estavam lá. Sem mordomias, deixando o emprego de lado por uma semana de puro amor. Silvana Nishi, Brígida Maia, Dea Regueira, Marília Pestana, Leticia Pestana, Beatriz Ramos, Mariane Oliveira, Francine Paiva e Adriana Costa, vocês são guerreiras!
Ricardo Bouchardet, Sare Ferreira, Moacyr Junior e Frank Jacques, obrigado por não deixar o hóquei feminino do Brasil morrer.
Precisamos muito de vocês!
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