Tenho medos bobos
e coragens absurdas!
     



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31 de Outubro de 2006

Vida...
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também fui rejeitado e rejeitei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!
Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida.
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é MUITO para ser insignificante...




30 de Outubro de 2006

Armandinho - Ursinho de Dormir
E hoje eu descobri / o quanto eu te quero / ursinho de dormir / vem que eu te espero assim / eu hei de conquistar / teu coração durão demais / que não quis pagar pra ver / nem dá o braço a torcer / Eu vou te levar pro mar / nas pedras eu vou te amar / e ao ver o sol se pôr / eu vou te matar de amor / e eu vou te levar pro céu / pra onde você quiser / eu tenho um beck pra depois / pra brindar o infinito de nós dois...

Eu e a Carol, sobrinha de coração, que escolheu a música do POST...





29 de Outubro de 2006

Se uma foto pudesse contar uma história, essa com certeza contaria muita coisa. O personagem ainda é o mesmo, mas o cenário, completamente diferente.
Ainda sinto o cheiro da madeira típica da minha casinha em Portugal. O frio nem chegava a ser mais incômodo, pelo costume, e o aconchegante apartamento, acolhia os primeiros dias da minha independência.
Pra quem for detalhista, pode ver na tela do meu PC uma janelinha do ICQ (nossaaa... quem não tem saudades do Oh-Oh?). E nos meus cabelos, as portuguesas "madeixas", mais conhecidas aqui como "reflexo".
Naquele tempo, eu vivia a parte final de um grande sonho, exatamente o oposto de hoje, quando espero pelo renascer de um novo. Contrastando com o, ontem, fim do ideal de ter jogado na Europa, hoje, renasce a esperança do amor e, de novo, de ser uma estrela...
O que veio depois deste dia, nem um livro poderia descrever por completo. E de lá pra cá, algumas coisas mudaram bastante. Outras, permanecem iguaizinhas...




28 de Outubro de 2006

A boa convivência exige atenção ao outro e capacidade de perdoar. Na convivência do dia-a-dia, é praticamente impossível aos parceiros esconder-se atrás de máscaras. Características boas e ruins acabam aflorando e é importante que ambas as partes estejam dispostas a encará-las com generosidade e compreensão. Deixar de lado as idealizações e treinar o perdão são atitudes muito importantes para quem quer dividir a vida com alguém.
Estamos tão acostumados a lidar com as dificuldades inerentes às relações que muitas vezes não percebemos o lado bom de viver com alguém. Por isso, àqueles que só sabem lamentar o que falta em seu casamento, costumo contar uma historinha simplória que serve como metáfora. Imagine que uma pessoa vai à loja, escolhe, escolhe e compra uma muda de pimentão. Depois, volta para casa, planta o vegetal e espera, inutilmente, que produza tomates vermelhos. Como isso não acontece, passa a maldizer o pobre vegetal. Depois de muito sofrer, consulta um especialista. Este lhe ensina a adubar, podar, fazer enxertos e regar a planta. Diz ainda que ela precisará sempre de cuidados e atenção e que, se isso lhe for dado, poderá, sim, produzir muitos pimentões, até pimentões vermelhos, mas tomates, jamais. Tomates não têm como nascer daquela planta e é preciso que o seu cultivador se conforme com essa realidade.
Assim também devem ser encaradas as partes envolvidas numa relação amorosa: plantas que podem dar frutos vistosos, se bem cuidadas, e dos quais cada parceiro precisa ter a disposição de experimentar, gostar, aproveitar, ainda que não sejam exatamente como foram imaginados. A verdade é que na intimidade não há como manter máscaras. Elas caem rapidamente, deixando à mostra o que temos de pior e também de melhor. Precisamos, pois, aprender a encarar as dificuldades que surgem na interação com o outro e desenvolver a sensibilidade para apreciar características novas e interessantes dele que, no contato diário, vêm à tona.
Esse exercício tende a elevar a relação a um nível mais alto de qualidade. O bom-humor de uma das partes do casal pode, por exemplo, ser muito bem-vindo se, em lugar de irritar a outra parte, puder ser encarado como algo que traz leveza à relação. Muita gente só vai perceber isso depois da separação.
Quem está disposto a gozar realmente a relação também precisa compreender as expectativas do companheiro. Só para ilustrar: todos nós temos uma lista de atitudes que consideramos como provas de amor -- e adoramos quando nosso parceiro ou parceira as toma! Mas será que sabemos o que ele ou ela acredita que seja uma prova de amor? Qual é a lista de atitudes que está esperando de nós? Na maioria das vezes em que pergunto isso aos casais, eles não sabem responder. Alguns até pensam saber; porém, no momento de checar com o outro, ficam espantados por se descobrirem muito longe da realidade. Isso é uma pena, pois quando compreendemos o que vale como um sinal de amor para o nosso parceiro, abrem-se muitas possibilidades de comportamentos dos quais podemos lançar mão se realmente queremos demonstrar o quanto o amamos.
Por fim, precisamos desenvolver a capacidade de perdoar, o que não é nada fácil. Para conseguí-lo, antes de tudo temos de passar por cima das idealizações que temos em relação ao parceiro. Elas nos levam a esperar comportamentos que ele, ou ela, não tem condições de assumir, o que desencadeia mágoas e tristezas. Nesse campo minado, fica difícil o treino do perdão. Tal treino pressupõe a paciência de esperar passar um tempo toda vez que forem abertas feridas por conversas, ações ou omissões. Enquanto esperamos a raiva passar e a cicatriz se formar, vamos assimilando e admitindo as imperfeições do outro. Algumas vezes, a simples disposição de oferecer um abraço, um colo, em lugar de questionar e cobrar, não só nos leva a superar uma crise, mas também a aprender com ela. Aprende-se a convivência. O afeto é um aliado nesse processo e deve ser usado. Associado ao perdão e à disponibilidade de ver de verdade o outro, ele nos leva a usufruir melhor da delícia de ter alguém com quem dividir as alegrias do cotidiano e aplacar as ansiedades da vida.

Texto publicado na revista CARAS por Solange Maria Rosset, psicóloga e terapeuta





26 de Outubro de 2006

Não reparem, mas me parece familiar aquela 5a pessoa que se mistura numa das melhores coisas que há pra ver ultimamente. E enquanto estava fazendo a montagem, fiquei pensando... quem eu levaria comigo para uma ilha deserta?
Muita gente de primeira diria que levaria sua cara metade. Eu até pensei nisso nos primeiros minutos mas desisti logo depois. Tirando aquele status romântico que me deu um frio na barriga, pensa bem: que vai fazer meu amorzinho num lugar aonde não vai ter um jantar que ela merece, um banho quente pra que fique pensando na vida ou uma cama macia pra descansar seus sonhos?
Hum... então eu podia levar um amigo! Mas já imagino nós os dois babacas reclamando do tédio, do Sol e da falta da nossa bebida gelada preferida. Por onde diabos andará o garçon?
Já começo a pensar em coisas materiais, porque nem meu cãozinho eu levaria pra escaldar os pés em areias desertas... Meu computador não duraria mais que as 3 horas da bateria. O celular nem em sonho: a antena mais próxima torna o aparelho um otimo peso de papel.
Bom, eu podia levar então uma tijela de açaí ou um Double Whooper do Burger King, mas não passariam dos primeiros 10 minutos, eu os devoraria!
Enfim, desisti. Vou terminar de ver meus e-mails, pegar o celular e ir pra casa. Quem sabe passo no Burger King ou pego um Açaí? De repente, ainda arrasto alguém pra ver Lost comigo. E a ilha deserta que se dane! Sou muito mais minha Sampa querida...




25 de Outubro de 2006

Adryana e a Rapaziada - Lembranças
Já faz tanto tempo que eu deixei / De ser importante pra você / Já faz tanto tempo que eu não sou / E na verdade nem cheguei a ser / E quando parti deixei ficar / Meus sonhos jogados pelo chão / Palavras perdidas pelo ar / Lembranças contidas nessa solidão / Eu já nem me lembro quanto tempo faz / Mas eu não me esqueço que eu te amei demais / Pois nem mesmo o tempo conseguiu fazer esquecer você / Não fomos tudo aquilo que se pode ser / Meu amor foi mais do que se pode crer / E nem mesmo o tempo conseguiu fazer esquecer você / Tentei ser feliz ao lado seu / Fiz tudo o que pude mas não deu / E aqueles momentos que eu guardei / Me fazem lembrar muito que eu te amei / E hoje o silencio que ficou / Só sinto a tristeza que restou / Há sempre um vazio em minha vida / Quando me lembro nossa despedida / Eu já nem me lembro...




24 de Outubro de 2006

Lulu Santos - Apenas Mais Uma de Amor
Eu gosto tanto de você / Que até prefiro esconder / Deixo assim ficar sub-entendido / Como uma idéia que existe na cabeça / E não tem a menor obrigação de acontecer / Eu acho tão bonito isso de ser abstrato, baby / A beleza é mesmo tão fulgaz / É uma idéia que existe na cabeça / E não tem a menor pretensão de acontecer / Pode até parecer fraqueza / Pois que seja fraqueza então / A alegria que me dá / E se vai sem eu dizer / Se amanhã não for nada disso / Caberá só a mim esquecer (eu digo vai doer) / O que eu ganho e o que eu perco / Ninguém precisa saber...




23 de Outubro de 2006

Tudo que é bom, dura tempo suficiente para ser inesquecível. Já ouvi essa frase outras tantas vezes, mas sempre que repetimos ela, parece que é dona de todos os sentidos! O campeonato não correu bem, perdemos todos os jogos, fomos últimos. Até que joguei bem, lutei, corri, fui expulso e fiz gols. Acima de tudo, vivi.
Não existem palavras que possam descrever tudo que se passou, da companhia agradável, da tristeza da derrota, da angustia do gol sofrido, do prazer do gol marcado e de tanto sorriso lindo que passou como um raio!
Dos segredos que podemos esconder uma vida inteira, tem uns que são impossíveis: o da saudade, do caráter e da vida... que é feita de pessoas maravilhosas que, às vezes, nem sonhávamos que existiam...




22 de Outubro de 2006

Barão Vermelho - Por você
Por você eu dançaria tango no teto / Eu limparia os trilhos do metrô / Eu iria a pé do Rio a Salvador / Eu aceitaria a vida como ela é / Viajaria a prazo pro inferno / Eu tomaria banho gelado no inverno / Por você eu deixaria de beber / Por você eu ficaria rico num mês / Eu dormiria de meia pra virar burguês / Eu mudaria até o meu nome / Eu viveria em greve de fome / Desejaria todo o dia a mesma mulher / Por você, por você... / Por você conseguiria até ficar alegre / Eu pintaria todo o céu de vermelho / Eu teria mais herdeiros que um coelho / Eu aceitaria a vida como ela é / Viajaria à prazo pro inferno / Eu tomaria banho gelado no inverno / Eu mudaria até o meu nome / Eu viveria em greve de fome / Desejaria todo o dia a mesma mulher / Por você, por você... / Eu mudaria até o meu nome / Eu viveria em greve de fome / Desejaria todo o dia a mesma mulher / Por você, por você...




21 de Outubro de 2006

Acabou mais um Campeonato Brasileiro de Hóquei. Já nem sei quantos disputei até hoje, mas sem dúvida, nunca estive tão mal classificado.
Foi uma campanha pífia. 6 derrotas, 45 gols sofridos e apenas 10 marcados. Se eu disser que quase vencemos alguns jogos, pode parecer história de pescador, mas foi assim mesmo, muita luta e pouca perna. E pra cutucar, fui o artilheiro da equipe (é consolo pra alguém?).
Do que fiquei acostumado no mundial feminino, só vi aqui poucas coisas. A mais valiosa delas, a amizade, que só aparece quando convivemos mesmo com as pessoas.
Obrigado Wagner Carvalho, Bruno Silva, Alexandre Bola, Anderson Neguinho, Thiago Britto, Jorge Chileno, Gilson Silva, Givaldo Negão, Osmar Bonde, Cristian Xixi e Cléber Mau, por terem sido minha família durante 6 dias incríveis...




17 de Outubro de 2006

O que torna a queda mais dura e dolorosa é a não "aceitação". Não aceitar que as coisas não são como antes é pedir pra sofrer duas vezes.
Fixar o pensamento na dor e não tentar ver por outro ângulo, com outros olhos, só pode trazer frustações.
Chorar quando for momento de chorar, dar um tempo pra si, refletir, rever conceitos e posturas, pode te fazer mais forte e mais preparado para a próxima. Não é inteligente brigar com a vida, tampouco ficar de beicinho quando as coisas não aconteceram como você planejou.
Bola pra frente! Cair não significa ter que permanecer no chão. E levantar já é estar pronto para mais uma, com a diferença de que, agora, você já sabe o que fazer.

Dani (pelo orkut)





12 de Outubro de 2006

Cake - Never There
I need your arms around me, I need to feel your touch / I need your understanding, I need your love so much / You tell me that you love me so, you tell me that you care / But when I need you baby, youre never there / On the phone long, long distance / Always through such strong resistance / First you say youre too busy / I wonder if you even miss me / Never there / Youre never there / Youre never, ever, ever, ever there / A golden bird that flies away, a candles fickle flame / To think I held you yesterday, your love was just a game / A golden bird that flies away, a candles fickle flame / To think I held you yesterday, your love was just a game / You tell me that you love me so, you tell me that you care / But when I need you baby / Take the time to get to know me / If you want me why cant you just show me / Were always on this roller coaster / If you want me why cant you get closer? / Never there / Youre never there / Youre never ever ever ever there...




11 de Outubro de 2006

O ser humano é tão complicado!! Coisas que eram pra ser simples transformam-se em dramas e coisas que seriam catastróficas vemos com tanta simplicidade! É difícil entender tudo que acontece à nossa volta. Controlar então, impossível.
Eu tenho estado muito estressado ultimamente pelos acontecimentos que me rodearam nestas últimas semanas. Seja pela decepção do amor, imaculado, violentado por seus próprios personagens, ou pelo hóquei, numa histórica palhaçada esportiva.
Não sei se tenho o direito de estar assim, se estou fazendo tempestade em copo d'água. Agraciado em outros lados como no trabalho e na saúde, já ouvi dizer que essa minha postura tem afastado as energias positivas que deveriam me reerguer. Mas é nítido que tenho estado num período de mudanças ainda mais intensas, e que as emoções andam à flor da pele.
Não pude controlar quem se foi, nem as palhaçadas que houveram no Chile. E nunca vou ter o controle... seja sobre outra boca ou sobre a índole alheia dos corruptos. Desta forma, nem tudo que tenho vivido é pecado, mas sim o reflexo de um mundo caótico que eu deveria manter bem longe de mim, mas ao mesmo tempo preparado pra enfrentá-lo.
E no meio de tudo isso, só tenho de cuidar de mim. É sorrir pra vida, trabalhar naquilo que sou bom. Cumprir as promessas que fiz a mim mesmo e correr atrás da minha princesa, prá viver a vida mais feliz do mundo, independente do que andam dizendo por aí.
Porque, pra felicidade de quem me diz narcisista, com o coração puro, digo em uma só frase: Sou muito mais EU!




10 de Outubro de 2006

Vanessa Da Mata - Não me deixe só
Não me deixe só / Que eu tenho medo do escuro, / Tenho medo do inseguro, / Dos fantasmas da minha voz. / Não me deixe só, / Tenho desejos maiores, / Eu quero beijos intermináveis, / Até que os olhos mudem de cor... / Não me deixe só, / Que eu saio na capoeira, / Sou perigosa sou macumbeira, / Eu sou de paz eu sou do bem, mas... / Fique mais, / Que eu gostei de ter você, / Não vou mais querer ninguém, / Agora que sei quem me faz bem. / Não me deixe só, / Que meu destino é raro, / Eu não preciso que seja caro / Quero gosto sincero de amor...




09 de Outubro de 2006

Fiz uma promessa em maio que não pensei que poderia cumprir. Diferente de qualquer coisa que eu tenha feito nessa vida, prometi a mim mesmo que, até 9 de outubro, só teria uma pessoa na minha vida: eu mesmo.
Sei que pode parecer complicado no começo, mas não é. Depois de tudo que aconteceu, namorar comigo mesmo era o que mais eu precisava. Não se substitui um amor por outro, como eu já disse outro dia, tampouco deve-se divertir com as pessoas erradas enquanto não aparece a certa.
Já nem lembrava mais qual o prato que eu mesmo mais gostava, tampouco meu real valor nesse mundo. Tinha esquecido das pessoas que simplesmente gostavam da minha compania e minhas músicas e filmes preferidos estavam lá esquecidos num canto.
Conheci muita gente nova por quem fiquei encantado, adicionei quem não conhecia, conversei sobre assuntos que nunca disse antes. Ouvi pensamentos novos, descobri minhas razões e pude entender melhor os meus defeitos. Me redescobri.
E neste tempo, peço desculpas às viagens que não fiz, aos encontros que não fui, à paixões que despertei e não correspondi, aos cinemas que fui sozinho e aos beijos que neguei. Quando tomei a decisão de estar comigo mesmo, tive de me portar assim, mesmo que, às vezes, eu mesmo tenha estado confuso.
Percebi o inestimável valor da verdade e da fidelidade, do sonho de ter alguém pra sempre e de respeitar meus próprios desejos.
E então, em meio ao tempo, outubro chegou. Seja por respeito ou pela situação, a promessa foi cumprida. Me sinto melhor, mais puro, sorriso no rosto. Voltei a acreditar no "pra sempre" e que o amor, que está escondidinho ali no canto, só está esperando que eu passe.
Hora de voltar a viver.




08 de Outubro de 2006

Já faz um tempo que não escrevo nesta parte do site. Também pudera, estive ocupado com problemas que nunca imaginei ter. Dormi pouco, me estressei, fiquei muito cansado. Rezei todos os dias e pedi uma luz no fim do túnel.
Embora tenhamos feito a nossa parte na pista, não é fácil ver o trabalho ir pelo ralo pelas mãos de pessoas sem escrúpulos. Queria então agradecer a incrível compania das jogadoras Brasileiras que estiveram comigo neste sofrível Campeonato Mundial de Hóquei sobre Patins.
Mesmo que tenham nos feito de palhaços, fomos a única equipe que terminou o Campeonato sem nenhuma derrota, mesmo que isso não seja consolo pra nada.
Agora vamos resolver tudo isso na justiça. Eles vão ter que pagar.
Ah, se vão!




08 de Outubro de 2006

Profile, no Orkut
O Mundial acabou, o Chile ficou pra trás e já estou de volta ao meu querido Brasil.
Não tenho palavras pra descrever o que tenho passado nestes últimos tempos, seja esportivamente, sentimentalmente ou profissionalmente.
Para os que têm me dado força, muito obrigado. Tem pessoas que nunca vão sair do meu coração, mesmo que às vezes até troquem os pés pelas mãos.
E para os abutres que aproveitaram as situações dos últimos dias pra lançar a sombra das criticas e das cornetagens, só tenho poucas palavras: vão tomar no cú.
Outubro chegou, e com ele a esperança de que tudo fica bem. Meus projetos de vida foram alcançados, minha promessa foi cumprida.
Ficar comigo mesmo durante este tempo, fez-me crescer, ficar mais maduro, respeitar o tempo das pessoas, saborear minhas próprias vontades. Me reencontrei em sorrisos, em pratos, em filmes e músicas.
Há quem diga que perdi meu tempo, mas a mim a verdade é totalmente outra. O tempo é importante pra que as coisas tenham seu real valor. É essencial pra se livrar das amarras e seguir em frente.
E nesta caminhada, às vezes acompanhado de lágrimas, conheci pessoas maravilhosas, que hoje posso chamar de amigas, sem nenhum medo. A elas, o meu enorme carinho, sem as quais não teria conseguido.
Aos que eu amo, o céu. Aos que eu adoro, a terra. O resto, não me interessa.





04 de Outubro de 2006

Casa da Moneda, Santiago, sede do governo Chileno.

Hoje eu só queria um ombro pra chorar. Aquele ombro que sinto falta, da cumplicidade, do sorriso e do carinho. Queria um abraço forte e um cafuné com jeito. Queria ouvir palavras doces de aconchego, dizer que tudo vai dar certo.
Estive na embaixada brasileira em Santiago. Pedi ajuda ao COB, no Rio de Janeiro. Falei com os advogados. Rezei. Nada adiantou. Inexplicavelmente, em meio à corrupção, documentos falsos e mentiras, fomos expulsos do Campeonato Mundial de Hóquei. É uma vergonha para o esporte, para as meninas, para o Brasil e para mim. Enfim, a justiça não venceu.
Já nem tenho mais forças pra lutar, muito menos apoio pra chorar. Hei de ser forte. Em meio a mais lamentações, já nem sei se você ainda existe. Se sim, porque não estava lá quando precisei?




03 de Outubro de 2006

Kid Abelha - Quero você como eu quero
Diz pra ficar muda faz cara de mistério / Tira essa bermuda que eu quero você sério / Tramas do sucesso mundo particular / Solos de guitarra não vão me conquistar / Hum! Eu quero você como eu quero / O que você precisa é de um retoque total / Vou transformar o seu rascunho em arte final / Agora não tem jeito "cê" tá numa cilada / Cada um por si você por mim e mais nada / Longe do meu domínio "cê" vai de mal a pior / Vem que eu te ensino como ser bem melhor




02 de Outubro de 2006

Já passam das quatro da manhã e eu continuo aqui escrevendo, pensando, remoendo. Em outro país, outra cultura, outro sonho.
Esperei uma coisa deste Campeonato do Mundo e até agora não veio. Esperei sorrisos, mais humor e mais emoção. Mas a surpresa trouxe apreensão, traição, desconfiança e tristeza.
A vida é sempre assim. E é engraçado estar solteiro mas ter, neste momento, 10 mulheres lindas pra cuidar. E é por elas que tenho lutado esses dias, contra tudo e todos. Estou exausto.
O sinal da rede sem fio não sabe se fica ou se vai. Meu computador cai e reconecta inúmeras vezes. Por horas sinto frio, noutras também. O corredor, vazio, ecoa o som das teclas.
Preciso descansar. Os olhos teimam ficar abertos, preciso escrever mais. A que horas vou terminar deitando, não sei. Mas o que vou sonhar, sei de cor.




01 de Outubro de 2006

Zeca Pagodinho - Verdade
Descobri que te amo demais / Descobri em você minha paz / Descobri sem querer a vida / Verdade / Pra ganhar seu amor fiz mandinga / Fui a ginga de um bom capoeira / Dei rasteira na sua emoção / Com o seu coração fiz zoeira / Fui a beira de um rio e você / Uma ceia com pãozinho e flor / Uma luz para guiar sua estrada / A entrega perfeita do amor / Verdade / Descobri que te amo demais / Descobri em você minha paz / Descobri sem querer a vida / Verdade / Como negar essa linda emoção / Que tanto bem fez pro meu coração / E a minha paixão adormecida / Meu amor meu amor incendeia / Nossa cama parece uma teia / Teu olhar uma luz que clareia / Meu caminho tão claro lua cheia / Eu nem posso pensar te perder / Ai de mim esse amor terminar / Sem você minha felicidade / Morreria de tanto penar / Verdade / Descobri que te amo demais / Descobri em você minha paz / Descobri sem querer a vida / Verdade...

 




 
Marcelo Martins de Albuquerque - ©1997-2019 Todos os direitos Reservados