Quando Pedro fala de Paulo, sei mais sobre Pedro do que sobre Paulo
     



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31 de Janeiro de 2009

Aquário... o aguadeiro...
Detesto este signo. Detesto mesmo. E por quê? Porque os diabos dos aquarianos, conseguem perceber as coisas antes que todo mundo e assim, não dramatizam, coisa que eu, sagitário adoro fazer.
E como conseguem resolver problemas com um piscar de olhos. O chato do aquariano tem dom de ser futurista e como tal, ele antecede fatos, situações e depois que você se estrepa ele solta: "Não te avisei"? Chato. Chato. Chato.
O aquariano sempre é o mais diferente ou o mais tranqüilo...
Ele se antecede as tendências, então tudo que ele disser que é bom ou vai pegar, acredite... vai pegar. São completamente apaixonados por eletrônicos, computadores, jogos, tudo que é futurista e único. Um aquariano perfeito, seria o maluco beleza Raul Seixas, que falou sobre a metamorfose ambulante.
Ah, aquário tem humor, tem uma loucura interna e um desprendimento das convenções que não é tipo, que não é calculado. Eles são naturalmente assim.
Tem uma intelectualidade vibrante, são curiosos, cientistas, adoram analisar as coisas, os fatos, teorizar sobre algo ou mostrar um lado da questão que ainda não foi explorado.
Pessoas de look original, idéias anarquistas, pessoas que mudam o curso da história são de aquário. Mozart, Amadeus, Darwin, Galileu, Copérnico e Julio Verne.
Também ligados nas questões humanitárias... Adoram coisas como 'buraco de ozônio', ou o 'futuro do homem na era virtual', ou a 'pílula e sua função neste milênio na vida da mulher'. ONU e NASA soam como sinfonia dos Deuses no coração aquariano.
No amor, são divertidos, desencanados, joviais, e não esquentam muito a cabeça com nada. Nada de supérfluo, lógico. Na verdade são dedicados, mas nem ouse tentar prendê-los. Eles te chutam como se chuta uma bola.
As mulheres de aquário, na maioria das vezes, moram sozinhas, tem filhos sozinhas, tem seu próprio negócio, e não são nada caretas, adoro. Acho até que não tem TPM.
Mas não se esqueçam... são cientistas... E te analisam e te observam o tempo todo, sem você perceber. Se você é conservador, familiar e muito moralista, esqueça este signo. Ele veio ao mundo para agitar...
Que inveja...

Texto de Christian Pior





29 de Janeiro de 2009

Todo mundo que conheço queria ter um carro. Carro no Brasil, além de ser um excelente aliado no transporte diário é sinônimo de status. Com apelo erótico.
Um amigo meu queria um carro que chamasse a atenção onde estivesse. Pouparia-lhe horas de convencimentos intermináveis na orelha daquela menininha que ele acabou de conhecer. Outro, trocou um SUV por um mais discreto, sem chamar atenção dos seus rendimentos. Mas, afinal, quanto custa ter um carro?
Essa pode parecer uma pergunta estúpida - mas não é. Acho que todo mundo (inclusive eu) vai cometer ou já cometeram o erro da má avaliação. Seduzidos pelo objeto mais desejado do país (como diz bem a propaganda daquele posto de gasolina) estrangulam as economias e percebem que o sonho se transforma diariamente num pesadelo.
Um carrinho interessante pode custar uns R$ 30.000, ou metade disso se for o seu primeiro. Independente do preço inicial o que muda geralmente é só o tempo da prestação (palavra redundante nesses tempos de crise): suponhamos aqui que ela torre uns R$ 500,00 mensais do seu orçamento. E se você pode pagar, já pode comprar, certo?
Antes de cair em tentação, não se esqueça do seguro. Para quem mora numa cidade como São Paulo, onde se contabilizam os roubos por hora, ele é essencial. Tudo vai depender do seu perfil: se você ainda estuda, trabalha ou tem garagem em casa. Na média, este seguro deve custar uns dois mil, divididos em 10 parcelas (com juros) de R$200.
Opa, não se assuste se esses R$200,00 não estavam nos planos, pois tem mais: o IPVA/DPVAT deve custar R$700,00, o que dá R$60,00 pro mês.
E a gasolina? Se você não for usar muito o carro, deve gastar uns R$80,00 por mês. E não se esqueça dos extras da locomoção: pedágio, estacionamento e os insuportáveis flanelinhas que podem lhe custar mais R$50,00 por mês. Sem contar as moedinhas que você gentilmente distribui para os malabaristas dos semáforos.
Se você tiver sorte por seu carro ser novo, não vai gastar muito com manutenção. Vamos torcer para não rasgar um pneu (R$150) e nem estourar um amortecedor (R$120). Que as revisões fiquem apenas nas trocas do óleo e dos filtros, além do alinhamento e balanceamento.
No fim das contas, sem levar em conta a depreciação do veículo e supondo que você nunca vá batê-lo (ou outro imprevisto desagradável), aqueles R$500 da prestação se transformaram em quase R$1.000,00 por mês. É, ficou caro...
Mas você ainda pode abater da conta uns trocos que evitará gastar em cerveja nesses tempos de lei seca e bafômetro, só não se anime muito: alguns deles você vai ter que usar para lavar o carro de vez em quando. Afinal, niguém vai querer ver você andando naquele carrinho imundo...




26 de Janeiro de 2009

Data de fabricação: 01/02 - Lote: 1975
Validade: Aproximadamente 100 anos após fabricação, se conservado adequadamente.
Composição: Ossos (20%), Cartilagens (15%), Carne (30%), Gordura (35%),
Preocupações(25%), Paciência(90%), Auto-Estima(99%), Inteligência(75%), Outros(9%).
Teor de Gordura: Gorduras Totais: 60%; Gorduras Trans: 1% - NÃO CONTEM GLÚTEN.
Produzido por: Antonio e Lenira Ltda.
Empilhamento máximo: 2 Pessoas.
Manter em local fresco e arejado. Não expor à radiação. Não mantenha longe de crianças.
A exposição prolongada pode causar dependência física ou psíquica - CUIDADO!
ADVERTÊNCIA: Ao persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado.




23 de Janeiro de 2009

Meu Amor Se Mudou pra Lua - Paula Toller
Cai a tarde sobre os ombros / Da montanha onde me largo / O dia não foi! / A noite o que será? / Meus cabelos pela grama / E eu sem nem querer saber / Por onde começo / E onde vou parar?... / Na imensidão da manhã / Meu amor se mudou pra lua / Eu quis te ter como sou / Mas nem por isso ser sua... / Vou adiante como posso / Liberdade é do que gosto / O dia nasceu / Azul à sua forma / Já não quero mais ser posse / Fosse simples como fosse / Um dia partir / Sem ganchos nem correntes... / Façamos um brinde / À noite que já vai chegar / Façamos um brinde / Ao vento que veio dançar...




22 de Janeiro de 2009

Você é Hands On?
Se a vaga do POST do dia 20 de janeiro fosse anunciada num jornal, o cargo de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais seria acompanhado da cobrança (sem contar a formação superior) de diversas qualidades: liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática e fluência em inglês. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário seria um assombro: R$ 1.800,00. Ou seja, um pitico.
Não que esse é um exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido.
E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico...
Desta forma, o mercado de trabalho fica dividido em duas facções:
1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.
2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará (com justa razão) que as empresas estão de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Mas a empresa pode cair nessa armadilha: as conversas ficam de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria o corredor do café com a Fundação Alfred Nobel. Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!
Conta uma história que o grupo de marketing e finanças foi visitar uma das fábricas de uma empresa, quando, no meio do caminho, a VAN pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, o motorista. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática, energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação... só que não sabia nem abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava 'nóis vai' e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a VAN para funcionar. Deram-lhe uns trocados e ele foi embora feliz da vida.
Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as empresas modernas torcem o nariz: O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS NÃO DE IMPRESSIONAR.
Afinal, aonde vamos parar?




21 de Janeiro de 2009

No POST de ontem, não pude deixar de ser solidário com a Fabiana: as empresas ultimamente estão contratando pessoas superqualificadas para os cargos. O resultado, é quase sempre ruim para a própria empresa.
Não faz muito tempo, fui convocado pelo site da CATHO para uma entrevista de emprego na BURTI, a maior gráfica do Brasil (sic). Buscavam lá um programador sênior em PHP, para liderar uma equipe na vaga de alguém que estava se mudando da cidade. Como o salário era bastante atrativo, fui lá fazer o teste.
Confesso que fiquei surpreso. Embora já me considere um programador experiente, não consegui responder nenhuma das perguntas de um questionário que me foi solicitado. Já constrangido, esperei quase 2 horas pelo gerente de novas tecnologias (ou alguma coisa assim) que tinha se atrasado de uma corriqueira viagem aos Estados Unidos.
Eu normalmente ficaria desconfiado de um cargo que usa mais de 3 palavras para descrevê-lo, mas fui recebido mesmo assim. Lá dentro ele me disse, com todas as palavras, que eu não tinha a qualificação para a vaga: meus conhecimentos técnicos eram limitados demais. A equipe era uma excelência, incluindo um dos mantenedores do MYSQL (ou uma coisa parecida).
Eu confesso que podia ter ficado arrasado, com cara de cachorro molhado. Mas saí de lá com um sorriso irônico no canto da boca depois que ele me mostrou, como se fosse um troféu, o aplicativo que estavam desenvolvendo: um gestor de arquivos em PHP que controlava os originais da gráfica (já acho simples de fazer).
No fundo, não ter sido contratado pela Burti foi, pra mim, uma bênção. Confesso que foi só depois desse dia que percebi que não dava mais ser um empregado: seria muito mais interessante ser o consultor que me tornei. Hands On.
Num mundo em que nem as empresas sabem o que querem, sou muito mais eu.
E pra descrever meu cargo usarei só uma palavra.




20 de Janeiro de 2009

Uma empresa realizou uma duríssima competição com diversos candidatos para uma vaga de atendimento interno. Numa das últimas fases, os currículos podiam ser encadernados.
Fabiana foi admitida numa disputa duríssima. Venceu por uma especialização que o concorrente mais próximo deixou de fazer.
No 3° dia de emprego, a gestora de atendimento interno recebeu Borges, da Contabilidade.
Borges - Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
Fabiana - In a hurry!
Borges - Saúde.
Fabiana - Não, Seu Borges, isso quer dizer 'bem rapidinho'. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
Borges - E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
Fabiana - O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
Borges - Não, não.. Cópias normais mesmo.
Fabiana - Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
Borges - Fabiana, desse jeito não vai Dar!
Fabiana - E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
Borges - Como assim?
Fabiana - É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
Borges - Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
Fabiana - Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
Borges - Futuro? Que futuro?
Fabiana - É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
Borges - Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
Fabiana - Sei. Mas o senhor é hands on?
Borges - Hã?
Fabiana - Hands on... Mão na massa.
Borges - Claro que sou!
Fabiana - Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.




19 de Janeiro de 2009

Papai uma vez me deu dinheiro para pagar as contas de LUZ e de ÁGUA.
Lembro que era o último dia para pagamento, antes do corte. Também era o último dinheiro do mês. As coisas estavam apertadas lá em casa e todo mundo tava dando duro.
No meio do caminho não pude deixar de reparar na casa lotérica: "Compre um bilhete e concorra a dois carros ZERO KM". Eu pensei no óbvio: se eu comprar os bilhetes vou resolver todo os problemas de casa!
É claro que na época casa lotérica era só um lugar de jogo. Pois se eu pudesse pagar as contas lá como se faz hoje, com certeza tinha feito isso sem pestanejar.
Em casa nem contei nada pra meu pai. Fui deitar como se tivesse cumprido a missão.
De manhã cedinho, meu pai me acorda perguntando das contas. E eu expliquei, acho que com a mesma cara de João e o pé de feijão, que iria resolver os problemas da família com meus bilhetes premiados. E foi mais ou menos nessa altura que aprendi mais da metade dos palavrões que conheço.
Mas olha, passado dois dias, chegou a data do sorteio. E, SURPRESA: na manhã seguinte haviam 2 carros na frente de casa!!!!
Um era da Eletropaulo e outro da Sabesp. Cortaram a água e a luz no mesmo dia.




18 de Janeiro de 2009

O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver. Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la.
A liberdade é uma abstração: não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir. Mas a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço.
Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura. São cativeiros bem mais agradáveis do que o Carandiru: podemos pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão, só que temos que advogar em causa própria e nunca podemos solicitar um hábeas corpus.
O casamento pode ser uma prisão. E a maternidade, a pena máxima. Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos vôos. O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia.
Tudo que lhe dá segurança ao mesmo tempo lhe escraviza. Mas viver sem laços igualmente pode nos reter: uma vida mundana, sem dependentes para sustentar, o céu como limite é também uma prisão. Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a vida amorosa estável e a imortalidade alcançada através de um filho.
Se nem a estabilidade e a instabilidade nos tornam livres, aceitemos que poder escolher a própria prisão já é, em si, uma vitória. Nós é que decidimos quando seremos capturados e para onde seremos levados. É uma opção consciente, já que não somos obrigados a ficar trancafiados num sanatório ou num presídio real.
Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós - nascer - foram trancafiados em lugares chamados analfabetismo, miséria e exclusão. Neste ponto de vista, brindemos: temos cela especial.




17 de Janeiro de 2009

Danni Carlos - Coisas que Eu Sei (Dudu Falcão)
Eu quero ficar perto / De tudo o que acho certo / Até o dia em que eu mudar de opinião / A minha experiência / Meu pacto com a ciência / Meu conhecimento é minha distração / Coisas que eu sei / Eu adivinho sem ninguém ter me contado / Coisas que eu sei / O meu rádio relógio mostra o tempo errado / Aperte o play / Eu gosto do meu quarto / Do meu desarrumado / Ninguém sabe mexer na minha confusão / É o meu ponto de vista / Não aceito turistas / Meu mundo ta fechado pra visitação / Coisas que eu sei / O medo mora perto das idéias loucas / Coisas que eu sei / Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa / É minha Lei / Eu corto os meus dobrados / Acerto os meus pecados / Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei / Eu vejo o filme em pausas / Eu imagino casas / Depois eu já nem me lembro do que eu desenhei / Coisas que eu sei / Não guardo mais agendas no meu celular / Coisas que eu sei / Eu compro aparelhos que eu não sei usar / Eu já comprei / Ás vezes dá preguiça / Na areia movediça / Quanto mais eu mecho mais afundo em mim / Eu moro em um cenário / Do lado imaginário / Eu entro e saio sempre quando eu tô afim / Coisas que eu sei / As noites ficam claras no raiar do dia / Coisas que eu sei / São coisas que antes eu somente não sabia... / Agora eu sei.




16 de Janeiro de 2009

- Será que vai chover hoje?
Se você responder 'com certeza'... provavelmente trabalhe em vendas: O pessoal de vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for 'sei lá, estou pensando em outra coisa'... então a sua área é marketing: o pessoal de marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder 'sim, há uma boa probabilidade'... você deve ser engenheiro: o pessoal da engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for 'depende'... você nasceu para recursos humanos: uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
'Ah, a meteorologia diz que não'... é a resposta de que é de contabilidade: sempre confiando mais nos dados no que nos próprios olhos.
O pessoal do financeiro responde 'sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas': estão sempre bem preparados para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder 'não sei'... há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso. De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder 'não sei' quando não sabe. As outras sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
'Não sei' é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples, mas responder 'não sei' é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. Por quê? Eu sinceramente 'não sei'.

Adaptado de texto creditado à Antonio Ermírio de Moraes





15 de Janeiro de 2009

Paula Toller - À Noite Sonhei Contigo (Kevin Johansen)
À noite sonhei contigo / E não tava dormindo / Justo ao contrario / Estava bem desperto / Sonhei que não fazia / O menor esforço / Para que te entregasses / Em ti já estava imerso / Que lindo que é sonhar / Sonhar não custa nada / Sonhar e nada mais / De olhos bem aberto / Que lindo que é sonhar / E não te custa nada mais que tempo / Sofrer com tanta angústia / Por coisas tão pequenas / Gastar essa energia / Assim não vale à pena / Quem me dera me livrar / Pra sempre de mim mesmo / E só me reencontrar / Lá no teu doce abismo




14 de Janeiro de 2009

Tudo bem, você realmente pode saber muito sobre mim através dessa página.
Pode descobrir o filme que não canso de rever ou a música que altera meus sentidos. Descobrir que eu quase nunca uso perfume.
Mas, lembre-se de que a minha vida vai muito além do que revela uma página na internet... pois o que realmente faz valer a pena estar vivo, não há palavras ou fotografia que registre.
Momentos, risadas, lágrimas, enfim, o que eu sinto e quem eu realmente sou, só pode ser visto quando se olha nos meus olhos... Sou as minhas atitudes, os meus sentimentos, e as minhas idéias - às vezes, demasiadamente interessantes...
A nosssa vida só é vivida por quem vive em torno dela. E, pra já, amo todos que estão perto de mim: a minha "mais que tudo" e meus amigos mais sinceros...
À eles, o mundo. Ao resto, NADA VAI ME SEGURAR!!




13 de Janeiro de 2009

Ivete Sangalo - Beleza Rara
Eu não posso deixar que o tempo te leve jamais para / longe de mim / Pois o nosso romance, minha vida, é tão lindo / És quem manda e desmanda nesse coração / Que só bate em razão de te amar / Daria o mundo a você se preciso / Você tem o aroma das rosas / Me envolve em teu cheiro / E assim faz ninar / A imensa vontade de estar ao seu lado / Nem o mar tem o brilho encantante / Como dos teus olhos, minha pedra rara / Eu não vou negar, sem você / O meu mundo pára / Mil voltas, e, voltas que dei / Querendo talvez encontrar / Alguém que levasse a sério amar / Mil voltas, e, voltas que dei / Querendo talvez encontrar / Alguém igual a você, beleza rara / Hoje sou feliz e canto / Só por causa de você, / Hoje sou feliz, feliz e canto / Só porque amo, amor, você...

 




 
Marcelo Martins de Albuquerque - ©1997-2019 Todos os direitos Reservados