Gratidão é a memória
que vem do coração
     



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30 de Abril de 2009

Ó pedaço de mim!
Ó metade afastada de mim!
Leva o teu olhar,
que a saudade é o pior tormento,
É pior do que o esquecimento,
É pior do que se entrevar...

Ó pedaço de mim!
Ó metade exilada de mim!
Leva os teus sinais,
que a saudade dói como um barco
que aos poucos descreve um arco
e evita atracar no cais.

Ó pedaço de mim!
Ó metade arrancada de mim!
leva o vulto teu
que a saudade é o revés de um parto
a saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu
Ó pedaço de mim!
Ó metade amputada de mim!
Leva o que há de ti,
que a saudade dói latejada...
É assim como uma fisgada no membro que já perdi.

Ó pedaço de mim!
Ó metade adorada de mim!
Lava os olhos meus,
que a saudade é o pior castigo
e eu não quero levar comigo...
a mortalha do amor,
Adeus!

Chico Buarque





29 de Abril de 2009

Já amei muito e já amei pouco. O tempo passou, o mundo mudou.
Já amei a mulher certa no tempo errado e a mulher errada no tempo certo.
De todos os amores, já tenho a consciência de que a mulher da minha vida já passou por mim e escorregou pelos meus dedos.
Então, não há mais esperança. Como diria o Martinho, já tentei de tudo. Casadas carentes, solteiras felizes... Donzelas e Meretrizes...
Depois de tanta batalha, o coração ficou pobre, duro; não ressucita.
Então, daqui pra frente, viver um dia atrás do outro. Não acredito mais no relacionamento e nem no "prá sempre".
Sou solteiro por opção. E nem tentem me convencer do contrário.
Assim, sou só eu mesmo.




24 de Abril de 2009

Rita Lee - Gitâ (Composição: Raul Seixas / Paulo Coelho)
Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando... / Foi justamente num sonha que Raul me falou: / "Às vezes você me pergunta / Por que é que eu sou tão calado / Não falo de amor quase nada / Nem fico sorrindo ao seu lado / Você pensa em mim toda a hora / Me come, me cospe, me deixa / Talvez você não entenda / Mas hoje eu vou lhe mostrar... / Eu sou a luz das estrelas, / Eu sou a cor do luar, / Eu sou as coisas da vida, / Eu sou o medo de amar / Eu sou o medo do fraco, / A força da imaginação, / O blefe do jogador, / Eu sou, eu fui, eu vou / Eu sou o seu sacrifício, / A placa de contra-mão, / O sangue no olhar do vampiro / E as juras de maldição, / Eu sou a vela que acende, / Eu sou a luz que se paga, / Eu sou a berira do abismo, / Eu sou o tudo e o nada... / Por que você me pergunta, / Perguntas não vão lhe mostrar / Que eu sou feito da terra, / Do fogo, da água e do ar / Você me tem toda hora, / Mas não sabe se é bom ou ruim / Mas saiba que eu estou em você, / Mas você não está em mim... / Das telhas eu sou o telhado, / A pesca do pescador / A letra a tem meu nome, / Dos sonhos eu sou o amor / Eu sou a dona -de-casa, / Nos peg-pags do mundo / Eu sou a mão do carrasco, / Sou raso, largo, profundo / Eu sou a mosca da sopa / E o dente do tubarão / Eu sou os olhos do cego / E a cegueira da visão / Eu sou o amargo da língua, / A mãe, o pai e o avô / O filho que ainda não veio, / O início, o fim e o meio."

 




 
Marcelo Martins de Albuquerque - ©1997-2019 Todos os direitos Reservados